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Bispo Raimundo Cruz

NUNCA MAIS DIRÃO

Portanto, eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que nunca mais dirão: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. 


O conhecimento de Deus é como o cotidiano do homem, o qual aprende mais a cada dia sobre o que está ao seu redor e, com isso, vive melhor.


É bom conhecer alguém que tenha enfrentado os desafios diários e os venceu. Se houver algo nos incomodando, podemos falar com quem resolveu seus problemas de maneira satisfatória, e ele nos ajudará a dar solução ao mal que nos atormenta. Porém, o Senhor é o melhor Conselheiro. No passado, quando firmavam um compromisso sério, os israelitas se empenhavam em falar em Nome do Senhor, que os fez subir da terra do Egito.


Hoje, isso é desnecessário, porque a Palavra de Deus nos ensina a dizer sim para a verdade e não para a mentira. Temos de honrar a nossa palavra, sem citar coisas desconhecidas nem usar o Nome do Senhor em vão (Êx 20.7).

Se algo é enganoso, ou desconhecemos sua origem, não devemos aprová-lo. O nosso falar precisa ser sim, sim, ou não, não (Mt 5.37).


Confirmar algo errado, usando o Nome do Senhor, é pecar. Mas, se temos certeza, basta a nossa palavra. Ora, a nossa posição é a de ministros do Evangelho de Cristo; logo, o nosso dever é somente anunciar a verdade!

Em relação a usar o Nome de Jesus em vão, cito um exemplo. Certa vez, eu estava com um irmão em Cristo, dono de uma ótica, na empresa dele.


Ao chegar um cliente em busca dos óculos que havia encomendado, esse irmão deu uma resposta evasiva, mas o cidadão o lembrou de que, dias antes, ele dissera a mesma coisa. Sem a menor cerimônia, o dono do estabelecimento declarou que, desta vez, seria real. O cliente retrucou, mas ele reafirmou: “Pode voltar tal dia, porque, em Nome de Jesus, estarão prontos”.


Quando a pessoa saiu, eu disse ao irmão que o procedimento dele era errado. Ele explicou que, às vezes, precisava agir desse modo, para não dizer que a fábrica de lentes tinha atrasado na entrega. Respondi que só devemos envolver o Senhor na pregação das Boas-Novas. Citei a resposta do Mestre a alguém que Lhe havia pedido que fizesse seu irmão dividir a herança com ele: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? (Lc 12.13,14).


Digno é nos conduzir honestamente diante de todos. Um dia, daremos conta de toda palavra ociosa que proferirmos (Mt 12.36). Temos liberdade de orar para que o Senhor nos ajude em nossos empreendimentos, sem pedir a Ele que convença alguém a fechar um negócio conosco. Vigie, pois as Escrituras jamais devem ser utilizadas com o objetivo de comprar ou vender algo! 


Cuidado! Nunca confunda uma pessoa com os negócios desta vida. O Altíssimo nos dará o necessário para vivermos decentemente. Em qualquer atividade lícita na qual estivermos envolvidos, a fim de ganharmos o pão nosso de cada dia, precisamos ter sabedoria e temor a Deus. Assim, não daremos prejuízo moral ou financeiro a ninguém.


Em Cristo, com amor





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